Description
Objetivos: Identificar a relação entre os padrões alimentares gestacionais e o ganho de peso gestacional (GPG) total segundo as novas curvas brasileiras de GPG. Métodos: Estudo de coorte Maternar avaliou pacientes no puerpério imediato no período de março/2018 a fevereiro/2020 no sul do Brasil. Foram incluídos pacientes com idade ≥19 anos, que tiveram gestação de risco habitual ou alto risco, com parto de recém-nascido vivo ou parto de feto morto com peso > 500g ou IG > 20 semanas. A adequação do GPG total foi avaliada a partir do IMC pré-gestacional e idade gestacional do parto, segundo as curvas brasileiras. Os padrões alimentares foram obtidos através da Análise Fatorial pelo método dos Componentes Principais. A associação entre o GPG e o padrão alimentar foi realizada por meio da regressão de Poisson com variância robusta ajustada para idade, escolaridade e paridade. Projeto aprovado pelo comitê de ética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Resultados: A amostra foi composta por 1164 puérperas. Três padrões alimentares foram identificados: “Não saudável”, “Saudável”, e “Carnes com gordura aparente”. A baixa adesão ao padrão alimentar “Não saudável” apresentou menor risco para GPG excessivo (RR 0,88 IC95% 0,80 - 0,97). Um maior risco foi observado entre as puérperas com baixa adesão ao padrão alimentar “Não saudável” (RR 1,49 IC95% 1,09 - 2,03). Conclusões: A baixa adesão ao padrão alimentar “Não saudável” reduziu o risco de GPG excessivo. Em relação ao GPG insuficiente foi observado um maior risco, quando comparada a alta adesão.
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Dietetics and Clinical Nutrition Commons, Obstetrics and Gynecology Commons, Public Health Commons
Ganho de peso gestacional total e padrões alimentares durante a gestação: Estudo de Coorte Maternar
Objetivos: Identificar a relação entre os padrões alimentares gestacionais e o ganho de peso gestacional (GPG) total segundo as novas curvas brasileiras de GPG. Métodos: Estudo de coorte Maternar avaliou pacientes no puerpério imediato no período de março/2018 a fevereiro/2020 no sul do Brasil. Foram incluídos pacientes com idade ≥19 anos, que tiveram gestação de risco habitual ou alto risco, com parto de recém-nascido vivo ou parto de feto morto com peso > 500g ou IG > 20 semanas. A adequação do GPG total foi avaliada a partir do IMC pré-gestacional e idade gestacional do parto, segundo as curvas brasileiras. Os padrões alimentares foram obtidos através da Análise Fatorial pelo método dos Componentes Principais. A associação entre o GPG e o padrão alimentar foi realizada por meio da regressão de Poisson com variância robusta ajustada para idade, escolaridade e paridade. Projeto aprovado pelo comitê de ética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Resultados: A amostra foi composta por 1164 puérperas. Três padrões alimentares foram identificados: “Não saudável”, “Saudável”, e “Carnes com gordura aparente”. A baixa adesão ao padrão alimentar “Não saudável” apresentou menor risco para GPG excessivo (RR 0,88 IC95% 0,80 - 0,97). Um maior risco foi observado entre as puérperas com baixa adesão ao padrão alimentar “Não saudável” (RR 1,49 IC95% 1,09 - 2,03). Conclusões: A baixa adesão ao padrão alimentar “Não saudável” reduziu o risco de GPG excessivo. Em relação ao GPG insuficiente foi observado um maior risco, quando comparada a alta adesão.