Description

Objetivo: avaliar os efeitos de um programa de atividade física via telemonitoramento na capacidade funcional (Shuttle Walk Test – SWT) em pacientes pediátricos após transplante (Tx) renal.

Método: ensaio clínico randomizado em crianças acompanhadas ambulatorialmente em hospital referência no Rio Grande do Sul. O treinamento foi realizado via telemonitoramento, 2 vezes por semana durante 6 semanas. Os pacientes foram randomizados (via software) em GI - treinamento com faixas elásticas; e GC - orientações e exercícios ventilatórios. O pesquisador que realiza as avaliações está cegado.

Resultados: amostra preliminar de 21 pacientes (9 no GI e 12 no GC). A idade média foi 12,6±3.7 anos no GI e 12,1±3.5 anos no GC. A média de dias realizados pelo GI foi de 12 dias (100%) e 11,4±2 dias (95%) no GC. Não houve diferenças significativas entre os grupos na linha de base. Os valores de SWT estavam abaixo do predito nos dois grupos. A distância inicial do SWT foi 418,9±201,6m no GI e 324,2±123,9m no GC, sem diferença significativa entre os grupos (p=0,199). Após treinamento, a distância percorrida no GI aumentou para 498,9±223,3m e para 375,0±192,1m no GC, com diferença significativa comparando os grupos com a linha de base (p= 0,003), porém não em relação ao efeito de intervenção (p=0,451).

Conclusões: a distância do SWT aumentou após o programa de atividade física, independente do grupo. Contudo, o treinamento via telemonitoramento não apresentou benefícios na capacidade funcional em comparação ao GC. Os dados seguem sendo coletados, porém, percebe-se a importância da Fisioterapia para complementar a assistência a estes pacientes.

Palavras-chave: transplante renal; insuficiência renal crônica; criança; adolescente, exercício

POSTER #1092 PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA VIA TELEMONITORAMENTO E CAPACIDADE DE EXERCÍCIO EM PACIENTES PEDIÁTRICOS SUBMETIDOS A TRANSPLANTE RENAL DADOS PRELIMINARES.pdf (230 kB)
PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA VIA TELEMONITORAMENTO E CAPACIDADE DE EXERCÍCIO EM PACIENTES PEDIÁTRICOS SUBMETIDOS A TRANSPLANTE RENAL: DADOS PRELIMINARES

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PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA VIA TELEMONITORAMENTO E CAPACIDADE DE EXERCÍCIO EM PACIENTES PEDIÁTRICOS SUBMETIDOS A TRANSPLANTE RENAL: DADOS PRELIMINARES

Objetivo: avaliar os efeitos de um programa de atividade física via telemonitoramento na capacidade funcional (Shuttle Walk Test – SWT) em pacientes pediátricos após transplante (Tx) renal.

Método: ensaio clínico randomizado em crianças acompanhadas ambulatorialmente em hospital referência no Rio Grande do Sul. O treinamento foi realizado via telemonitoramento, 2 vezes por semana durante 6 semanas. Os pacientes foram randomizados (via software) em GI - treinamento com faixas elásticas; e GC - orientações e exercícios ventilatórios. O pesquisador que realiza as avaliações está cegado.

Resultados: amostra preliminar de 21 pacientes (9 no GI e 12 no GC). A idade média foi 12,6±3.7 anos no GI e 12,1±3.5 anos no GC. A média de dias realizados pelo GI foi de 12 dias (100%) e 11,4±2 dias (95%) no GC. Não houve diferenças significativas entre os grupos na linha de base. Os valores de SWT estavam abaixo do predito nos dois grupos. A distância inicial do SWT foi 418,9±201,6m no GI e 324,2±123,9m no GC, sem diferença significativa entre os grupos (p=0,199). Após treinamento, a distância percorrida no GI aumentou para 498,9±223,3m e para 375,0±192,1m no GC, com diferença significativa comparando os grupos com a linha de base (p= 0,003), porém não em relação ao efeito de intervenção (p=0,451).

Conclusões: a distância do SWT aumentou após o programa de atividade física, independente do grupo. Contudo, o treinamento via telemonitoramento não apresentou benefícios na capacidade funcional em comparação ao GC. Os dados seguem sendo coletados, porém, percebe-se a importância da Fisioterapia para complementar a assistência a estes pacientes.

Palavras-chave: transplante renal; insuficiência renal crônica; criança; adolescente, exercício