Start Date
14-9-2023 5:40 PM
End Date
14-9-2023 5:50 PM
Description
Introdução: A doença renal crônica (DRC) possui uma prevalência de 10% entre os brasileiros. A presença de dois alelos de risco chamados G1 e G2 do gene da Apo lipoproteína L1 ( APOL1 ), mais frequente em indivíduos associados de ascendência africana e foram à DRC.
Objetivos: Determinar a prevalência dos alelos e genótipo de APOL1 em pacientes portadores de DRC em comparação com indivíduos afrodescendentes saudáveis.
Métodos: Estudo caso controle, realizado nos ambulatórios de Nefrologia do hospital de Clínicas de Porto Alegre, na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre; Clínicas de hemodiálise Grande Porto Alegre Litoral e Cidades de Pelotas e Osório.
Resultados: Foram analisados 345 indivíduos, 175 casos e 170 controles. No total 7,9% são portadores dos alelos de risco (G1/G1, G1/G2, G2/G2) e 92,1% sem alelos de risco (G0). A frequência alélica foi estimada em 11% para G1, e 5% para G2. A análise multivariada, sexo, idade estimou OR = 4,717 (IC 95% 1,53 - 14,53, p = 0,007) para desenvolvimento de DRC em portador dos alelos de risco de APOL1 . O componente de ancestralidade africana se destacou em (49%), europeu (33%) e nativa americana (18%). Identificamos a presença dos alelos de risco, para o desenvolvimento da DRC nos portadores dos alelos G1 e G2.
Conclusão: Estes dados corroboram a literatura, apontaram a necessidade de atenção à saúde e manejo na população negra brasileira. Este estudo foi aprovado pelo CEP do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (CAAE: 36976820.5.0000.5327).
Included in
Genetics Commons, Genomics Commons, Nephrology Commons, Public Health and Community Nursing Commons
Prevalência DO GENÓTIPO DE RISCO G1/G2 DO GENE DA APOLIPOPROTEÍNA L1 (APOL1) E ASSOCIAÇÃO COM DOENÇA RENAL CRÔNICA NÃO DIABÉTICA EM AUTODECLARADOS NEGROS NO SUL DO BRASIL
Introdução: A doença renal crônica (DRC) possui uma prevalência de 10% entre os brasileiros. A presença de dois alelos de risco chamados G1 e G2 do gene da Apo lipoproteína L1 ( APOL1 ), mais frequente em indivíduos associados de ascendência africana e foram à DRC.
Objetivos: Determinar a prevalência dos alelos e genótipo de APOL1 em pacientes portadores de DRC em comparação com indivíduos afrodescendentes saudáveis.
Métodos: Estudo caso controle, realizado nos ambulatórios de Nefrologia do hospital de Clínicas de Porto Alegre, na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre; Clínicas de hemodiálise Grande Porto Alegre Litoral e Cidades de Pelotas e Osório.
Resultados: Foram analisados 345 indivíduos, 175 casos e 170 controles. No total 7,9% são portadores dos alelos de risco (G1/G1, G1/G2, G2/G2) e 92,1% sem alelos de risco (G0). A frequência alélica foi estimada em 11% para G1, e 5% para G2. A análise multivariada, sexo, idade estimou OR = 4,717 (IC 95% 1,53 - 14,53, p = 0,007) para desenvolvimento de DRC em portador dos alelos de risco de APOL1 . O componente de ancestralidade africana se destacou em (49%), europeu (33%) e nativa americana (18%). Identificamos a presença dos alelos de risco, para o desenvolvimento da DRC nos portadores dos alelos G1 e G2.
Conclusão: Estes dados corroboram a literatura, apontaram a necessidade de atenção à saúde e manejo na população negra brasileira. Este estudo foi aprovado pelo CEP do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (CAAE: 36976820.5.0000.5327).