Description

Introdução: Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) dificultam a cicatrização de feridas. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), por exemplo, causa alterações microvasculares que geram hipóxia tecidual, inibindo a atividade fagocitária e possibilitando infecções por menor atividade leucocitária. É necessário, portanto, uma abordagem eficaz para a cicatrização destas lesões, prevenindo agravos de saúde. Objetivo: Relatar o caso de cicatrização de uma lesão infecciosa em um paciente com DCNT. Metodologia: Estudo de caso sobre paciente feminina, 64 anos, com HAS, que após cirurgia no joelho, apresentou deiscência e infecção local na ferida operatória, iniciando o tratamento da lesão com a Unidade Básica de Saúde (UBS) após alta hospitalar. Resultados: Realizaram-se treze curativos a domicílio, semanalmente, pela equipe de enfermagem da UBS. Utilizou-se hidrofibra com prata e hidrogel, proporcionando redução da carga microbiana. Foi possível otimizar recursos e acelerar o processo de cicatrização, pois esta cobertura permite menos trocas, desbridamento autolítico e gerenciamento de meio úmido. Dessa forma, notou-se redução de carga microbiana e infecciosa, e aparecimento de tecido viável para efetiva cicatrização após 100 dias. Durante todo o período, foi realizado controle medicamentoso da HAS, e avaliação em conjunto com a equipe médica sobre a necessidade de antibioticoterapia, que não foi necessária. Considerações Finais: Relatou-se a cicatrização de uma lesão infecciosa em um paciente com DCNT. Destaca-se a correta escolha de coberturas que, junto ao controle da HAS, proporcionaram a cicatrização completa da lesão infectada. Recomenda-se mais estudos de casos como este, visando contribuir com a escolha correta de coberturas

Palavras-chave: Hipertensão Arterial Sistêmica; Curativo; Lesão.

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CICATRIZAÇÃO DE LESÃO INFECCIOSA EM PACIENTE COM DOENÇA CRÔNICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: ESTUDO DE CASO

Introdução: Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) dificultam a cicatrização de feridas. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), por exemplo, causa alterações microvasculares que geram hipóxia tecidual, inibindo a atividade fagocitária e possibilitando infecções por menor atividade leucocitária. É necessário, portanto, uma abordagem eficaz para a cicatrização destas lesões, prevenindo agravos de saúde. Objetivo: Relatar o caso de cicatrização de uma lesão infecciosa em um paciente com DCNT. Metodologia: Estudo de caso sobre paciente feminina, 64 anos, com HAS, que após cirurgia no joelho, apresentou deiscência e infecção local na ferida operatória, iniciando o tratamento da lesão com a Unidade Básica de Saúde (UBS) após alta hospitalar. Resultados: Realizaram-se treze curativos a domicílio, semanalmente, pela equipe de enfermagem da UBS. Utilizou-se hidrofibra com prata e hidrogel, proporcionando redução da carga microbiana. Foi possível otimizar recursos e acelerar o processo de cicatrização, pois esta cobertura permite menos trocas, desbridamento autolítico e gerenciamento de meio úmido. Dessa forma, notou-se redução de carga microbiana e infecciosa, e aparecimento de tecido viável para efetiva cicatrização após 100 dias. Durante todo o período, foi realizado controle medicamentoso da HAS, e avaliação em conjunto com a equipe médica sobre a necessidade de antibioticoterapia, que não foi necessária. Considerações Finais: Relatou-se a cicatrização de uma lesão infecciosa em um paciente com DCNT. Destaca-se a correta escolha de coberturas que, junto ao controle da HAS, proporcionaram a cicatrização completa da lesão infectada. Recomenda-se mais estudos de casos como este, visando contribuir com a escolha correta de coberturas

Palavras-chave: Hipertensão Arterial Sistêmica; Curativo; Lesão.